Arquitetura Orgânica

Arquitetura Orgânica
Arquitetos encontram novas alternativas de funcionalidade e estética em projetos inspirados e integrados às formas da natureza.
Seguindo os passos do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright, pai da corrente orgânica, a constante busca pela integração entre projetos arquitetônicos aos espaços naturais significa, não somente acrescentar novos valores estéticos, mas também fortalecer a relação do homem com o ambiente. Pensando em aspectos básicos como iluminação, traços estruturais da obra, aliados à valorização de materiais orgânicos e à função do espaço, talvez exista a receita perfeita para a melhor apropriação do ambiente.
O maior trunfo dessa corrente é considerar a obra como um organismo vivo, com elementos que respeitem a natureza, seus preceitos de sustentabilidade, e aprimorem características básicas de um projeto - como ventilação, iluminação, áreas externas, por exemplo - almejando uma nova vivência de moradia, aproximando, cada vez mais, a arquitetura das atividades comuns e diárias.
Para atingir tal resultado, o arquiteto Frank L. Wright disserta em seu livro “The Natural House”, todos os 6 preceitos essenciais para a execução de um projeto fundado em Arquitetura Orgânica:
1 - INTEGRIDADE
Pensa o projeto como uma unidade indivisível, uniforme e passivo de se relacionar com o ambiente interna e externamente.
2 - CONTINUIDADE
Ela pode ser espacial e/ou física. Reforçam a presença do projeto em relação ao meio: sem rupturas.
3 - PLASTICIDADE
Esse elemento é o que faz com que funcionalidade e forma sejam uma coisa só.
4 - NATUREZA DOS MATERIAIS
Valorização dos recursos naturais em sua integralidade – desses, os mais utilizados por Frank eram pedra, tijolos e madeira.
5 - GRAMÁTICA
Todos os elementos do projeto devem “falar a mesma língua”.
6 - SIMPLICIDADE
Esse último elemento pode ser considerado a precursão dos ideais orgânicos: fazer mais com menos.